Na semana que antecede as eleições para conselheiros do Conselho Tutelar, atentamos para a importância de denunciar a exploração sexual.
Denuncie, Disque 180, ou ligue 100 !
(a ligação é gratuita e pode ser feita de telefones fixos, orelhão e celular).
Seja um parceiro na prevenção e identificação de casos de exploração sexual infantil, conheça abaixo alguns sinais importantes, que devem ser observados.
Sinais corporais:
Enfermidades psicosomáticas, que são uma série de problemas de saúde sem aparente causa clínica, como dores de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas que têm, na realidade, fundo psicológico e emocional.
Doenças sexualmente transmissíveis, diagnosticadas em coceira na área genital, infecções urinárias, odor vaginal, corrimento ou outras secreções vaginais e penianas e cólicas intestinais.
Dificuldade de engolir devido à inflamação causada por gonorréia na garganta ou reflexo de engasgo hiperativo e vômitos (por sexo oral).
Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive, dificuldade de caminhar e sentar.
Ganho ou perda de peso, visando afetar a atratividade do agressor.
Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.
Sinais comportamentais:
Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando é deixado sozinho em algum lugar com alguém.
Medo do escuro ou de lugares fechados.
Mudanças extremas súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no humor entre retraída e extrovertida.
Mal estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.
Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente, enurese (xixi na cama) e chupar dedos.
Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Fraco controle de impulsos e comportamento autodestrutivo ou suicida.
Baixo nível de auto-estima e excessiva preocupação em agradar os outros. Vergonha excessiva, inclusive de mudar de roupa na frente de outras pessoas.
Culpa e autoflagelação.
Ansiedade generalizada, comportamento tenso, sempre em estado de alerta, fadiga.
Comportamento destrutivo, agressivo, raivoso, principalmente dirigido contra irmãos e um dos pais não incestuoso.
Alguns podem apresentar transtornos dissociativos na forma de personalidade múltipla.
Sexualidade
Interesse ou conhecimento súbito e não usuais sobre questões sexuais.
Expressão de afeto sensualizada ou mesmo certo grau de provocação erótica, inapropriado para uma criança.
Desenvolvimento de brincadeiras sexuais persistentes com amigos, animais e brinquedos.
Masturbar-se compulsivamente
Relato de avanços sexuais por parentes, responsáveis e outros adultos.
Desenhar órgãos genitais com detalhes além de sua capacidade etária.
Hábitos, cuidados corporais e higiênicos
Abandono de comportamento infantil, de laços afetivos, de antigos hábitos lúdicos, de fantasias, ainda que temporariamente.
Mudança de hábito alimentar – perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação (obesidade).
Padrão de sono perturbado por pesadelos freqüentes, agitação noturna, gritos, suores, provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso.
Aparência descuidada e suja pela relutância em trocar de roupa.
Resistência em participar de atividades físicas.
Freqüentes fugas de casa
Práticas de delitos
Envolvimento em prostituição infanto-juvenil
Uso e abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas e ilícitas. Relacionamento social
Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.
Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.
Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta
Fuga de contato físico
O surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens que estão além das possibilidades financeiras da crianças/adolescente e da família pode ser indicador de favorecimento e/ou aliciamento.
Fonte: Guia Escolar – Rede de Proteção à Infância –
NÃO SEJA CÚMPLICE, DENUNCIE! Ligue 180 ou ligue 100