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17 de maio: Dia de comemorar legado e ampliar combate à LGBTFobia.

Data da Notícia: 17 de maio, 2023
Última Modificação: 17 de maio, 2023
Autor:

12 de maio: Dia Internacional de luta contra a LGBTFobia

 

A violência contra gays, travestis e mulheres trans, entre 20 e 39 anos, aumentou no Brasil. Dia Internacional de Combate à LGBTFobia, celebrado nesta terça-feira, 17 de maio.

A batalha pela garantia dos direitos humanos, contra a discriminação de gênero ou orientação sexual continua. Em um movimento que presa pelo preconceito, estimula o ódio e a violência, de nada vale a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que em 1948 garantiu a igualdade em dignidade e direitos como inerente a todos os seres humanos. Pelo contrário, a violência cresce e, junto com ela, o extermínio do povo.

De acordo com um dossiê produzido pelo Observatório de Mortes e Violências Contra LGBTI+, que analisou os crimes contra essa população durante todo o ano de 2021, entre janeiro e dezembro, 316 LGBTIs+ morreram de forma violenta no país.

O número de mortes representa um crescimento de 33,3%, diante das 237 mortes registradas em 2020.

O Dossiê “Mortes e Violências Contra LGBTI+ no Brasil” é resultado da parceria entre a Acontece Arte e Política LGBTI+, Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) e outras organizações parceiras, e tem o intuito de denunciar as violências sofridas pela população LGBTI+, além de problematizar as condições de vida e de vulnerabilidade dessa população.

Os dados indicam que a população de homens gays, representando 45,89% do total de mortes (145); as travestis e mulheres trans, representam 44,62% dos casos (141 mortes); mulheres lésbicas correspondem a 3,80% das mortes (doze casos); homens trans e pessoas transmasculinas 2,53% dos casos (oito mortes); pessoas bissexuais representam 0,95% (três mortes); e as pessoas identificadas como outros segmentos correspondem a 0,95%, também com três mortes. Houve, ainda, quatro pessoas de orientação sexual e/ou identidade de gênero não identificadas, representando 1,27% do total (quatro mortes).

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